Trilha de Naufragados com as kids
O dia amanheceu bonito em Floripa e as primas das meninas estavam na cidade para uma visitinha, então resolvemos reunir a galerinha e partir para fazer uma trilha em família. A escolhida da vez foi a Trilha de Naufragados, uma das mais indicadas para fazer com crianças por aqui. Vem conferir como foi a nossa experiência.
Era nossa primeira vez fazendo esse percurso. Para chegar lá, fomos em direção ao extremo Sul da Ilha. Passamos pelo Ribeirão e a 40km do centro de Floripa chegamos na Caieira da Barra do Sul. Ao fim do calçamento da Rua Baldicero Filomeno (onde também é o ponto final do transporte público), há um estacionamento para deixarmos o carro. E é lá mesmo o inicio da Trilha de Naufragados.
POR QUE NAUFRAGADOS?
Segundo a história, duas embarcações portuguesas que seguiam com destino ao Rio Grande do Sul naufragaram no ano de 1753 por ali. Dos 250 colonos, menos de 80 teriam sobrevivido. Parte deles passou a viver na região, na companhia dos índios que lá habitavam.
O CAMINHO ATÉ A PRAIA
A trilha possui aproximadamente três quilômetros e o percurso leva cerca de 45 minutos a 1 hora, dependendo do seu ritmo durante o trajeto. Ela é bem marcada e com poucos desníveis. Na única bifurcação do trecho, o caminho à direita leva ao farol. É preciso mais uma hora de caminhada até lá, mas não foi esse o trajeto que seguimos. Continuamos pela trilha principal, encontramos riachos de água potável, onde conseguimos nos refrescar, mas também é preciso atenção com as crianças para não escorregarem nas pedras com limo.
Ao final da Trilha de Naufragados, a recompensa! Uma praia extensa e quase sempre pouco movimentada. Sempre bom levar muita água e lanchinhos para as kids. Nós esticamos a canga e fizemos um piquenique seguido de banho de mar. Para quem preferir, há também restaurantes de pescadores por ali que servem refeições caseiras à base de frutos do mar, mas leve dinheiro porque eles não aceitam cheque ou cartões. Esses são os únicos estabelecimentos que você vai encontrar por lá. De resto é só natureza já que estamos em meio ao Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, uma área de preservação ambiental.
Ficamos um tempo ali sentados observando a paisagem e pudemos avistar a Ilha de Araçatuba, onde fica a Fortaleza de mesmo nome, mas que não é aberta a visitação.
Na volta, percorremos o mesmo caminho. Outra opção seria pegar um dos barcos de pescadores locais até a Caieira, o que ficou para uma outra oportunidade.
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