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Abuso infantil: dicas para abordar o tema em casa
Hoje venho falar de um assunto muito importante, mas que ainda envolve tabu em algumas famílias: Abuso Infantil. Dia 18 de maio é considerado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data foi escolhida em memória ao “Caso Araceli”, um crime que chocou o país e que até hoje permanece impune. Araceli Crespo era uma menina de apenas 8 anos de idade, que foi sequestrada e violentamente assassinada em Vitória, no Espírito Santo, no dia 18 de maio de 1973. Uma menina de 8 anos!!! É de chocar mesmo, né?
Instituído oficialmente no Brasil através da lei nº 9.970, de 17 de maio de 2000, é nesta data, e durante todo o mês de maio (maio laranja), que costumam ser realizadas diversas atividades nas escolas e demais espaços sociais como, por exemplo, palestras e oficinas temáticas sobre a prevenção contra a violência sexual. Mas, como abordar o tema aí na sua casa?
5 livros para tratar o abuso infantil com nossos filhotes
Você não precisar dar uma palestra sobre o assunto para seus filhos. Se você tem dificuldade de abordar o abuso infantil com os seus pequenos, que tal escolher um livro e, de forma educativa e lúdica, tornar esse diálogo mais leve e acolhedor? A Aline Webber, mãe do Gui, dá dicas no Instagram Dicas de mãe Floripa e elegeu 5 livros para te ajudar nessa missão. Confira a seleção:
🧡Pipo e Fifi
De forma simples e descomplicada, Pipo e Fifi conta a história de dois monstrinhos, uma menina e um menino, que passam conceitos básicos sobre o corpo e trocas afetivas a partir dos 3 anos de idade. O livro ensina a diferenciar toques de amor de toques abusivos e aponta caminhos para o diálogo e a proteção. Há também uma versão do livro para bebês de 0 a 3 anos.
🧡O Segredo de Tartanina
O livro apresenta a história da tartaruga Tartanina, que foi vítima de abuso sexual e tem medo de contar o que passou. O ‘Segredo de Tartanina’ explica, de forma didática, como identificar casos de abuso sexual e como agir nessas situações.
🧡A Mão Boa e a Mão Boba
Com uma linguagem simples e educativa, o livro mostra as diferenças entre toques amigos e toques abusivos. Escrito por Renata Emrich e ilustrado por Erica Ianni, o livro trabalha com crianças, pais e escolas, a prevenção do abuso sexual contra crianças e adolescentes.
🧡Sem mais Segredo: Juju, uma menina muito corajosa
O objetivo da história é ajudar os adultos no diálogo com crianças pequenas sobre a violência sexual, ensinando-as a reconhecer uma situação de violência e como agir com essa situação.
![](https://i0.wp.com/santacatarinacomcriancas.com.br/wp-content/uploads/2022/05/livro-sem-mais-segredos.jpg?resize=400%2C402&ssl=1)
🧡Não me toca, seu boboca!
Conta a história de Ritoca, uma coelha que usou a esperteza a seu favor para escapar, com a ajuda de seus amigos, de uma situação de violência com seu vizinho.
Históricas em vídeo sobre abuso infantil
Outra maneira muito lúdica e didática de trabalhar o tema abuso infantil com os pequenos é apresentando histórias em formato de vídeo. A contadora de histórias Fafá, do canal Fafá conta histórias traz na plataforma Youtube, já velha conhecida da criançada, dois dos cinco livros apresentados na lista da Aline e deixo aqui para vocês assistirem com os filhotes.
Abuso infantil: Mais informações para as famílias
Agora que você já sabe maneiras mais lúdicas de abordar o tema com os pequenos, clique aqui e confira o material completo da campanha Faça bonito!, realizada pelo Comitê de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, do Governo Federal.
Disque 100: denuncie!
Importante lembrar!!! No Brasil, há um serviço para registro de denúncias de jovens que se sintam ameaçados ou que sofreram qualquer tipo de abuso ou exploração sexual, o Disque 100. O serviço, disponibilizado pela Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, é gratuito.
Vale destacar que as denúncias são anônimas e o serviço está no ar 24h, incluindo fins de semana e feriados. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), outra forma de comunicar a violência é entrar em contato com o Conselho Tutelar da sua cidade.
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